sexta-feira, 26 de junho de 2009

MENSAGENS: Segredos do Altar


Na época correspondente ao Antigo Testamento, os homens, em alguns casos, para chegar a Deus, precisavam apresentar animais e pão ázimo. Eram os chamados sacrifícios. Havia vários tipos: alguns eram oferecidos a Deus com a intenção de se obter o perdão de todo pecado, enquanto outros eram apresentados em ação de graças.

Para cada tipo de sacrifício, havia uma cerimônia especial. Quando Deus enviou o Seu Filho a este mundo, a necessidade de sacrifício, como acontecia, foi extinta, porque Jesus foi sacrificado para que o homem não precisasse sacrificar animais e outros elementos para o perdão e reconciliação com Deus.

No entanto, o homem que está em plena harmonia com Deus precisa fazer sacrifícios simbólicos. Mas o que são sacrifícios simbólicos? Quando você ouve a Palavra de Deus, aprende que existem certos hábitos e atitudes que deve abandonar, ainda que considere importante. Quando obedecemos à Voz de Deus, estamos sacrificando.

Se o nosso coração está anexado a algo ou alguém e a Voz de Deus diz que devemos amá-Lo em primeiro lugar, se nós obedecemos, estamos sacrificando. Deus chama cada pessoa para um outro sacrifício, porque Ele sabe o que cada um de nós considera mais valioso na vida. O sacrifício simbólico é renunciar exatamente em frente ao altar de Deus, ao qual seu coração está unido.

Se você realmente quer dar a vida ao Senhor Jesus, mais cedo ou mais tarde terá de sacrificar. E o sacrifício é, na realidade, uma prática comum em todas as religiões do mundo e em quase tudo na vida. Significa a desistência voluntária de algo importante, em favor de algo muito mais importante.

Poderíamos dizer, em linguagem clara, que é perder um pouco agora para ganhar muito mais à frente. No mundo da fé, muitas vezes diz-se que “o sacrifício é a menor distância para os que pretendem realizar”. E o preço é realmente uma grande conquista.

Todo e qualquer sacrifício tem dois aspectos principais: o físico e o espiritual. O primeiro está relacionado com a fé, porque esta é “o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem” (Hebreus 11:1).

Não há sacrifício sem a presença da fé; ela é o fundamento do sacrifício. O aspecto físico é o tamanho e a qualidade do sacrifício, o que demonstra o grau de fé da pessoa. Vamos entender esta questão da quantidade e da qualidade. O Senhor Jesus dá-nos uma grande lição a este respeito: “E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos deitavam muito. Vindo, porém, uma pobre viúva, deitou duas pequenas moedas, que valiam meio centavo. E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro; Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento.” (Marcos 12:41-44)

Com isso, Jesus mostrou que uma grande quantidade nem sempre é o melhor sacrifício. Esses homens deram uma grande soma de dinheiro, mas a pobre viúva ofereceu um sacrifício muito maior, porque deu tudo o que tinha, sua subsistência, para garantir a total dependência de Deus, exaltando o Senhor.


Arquivo do blog

Divulgue por aí

AS MAIS LIDAS