terça-feira, 7 de julho de 2009

ORIENTAÇÃO: Deus está trabalhando mesmo quando está em silêncio

silencio
Surge um alvo a ser atingido. O cristão se arma em jejum, oração, começa a buscar a Deus pelas madrugadas, enfim, as experiências com Deus começam a aumentar, mas a resposta que a pessoa tanto queria parece que nunca chega. Afinal, o que está acontecendo? Será que as armas estão erradas? É CLARO QUE NÃO.

Existem momentos em que se tem a nítida impressão de que Deus está muito distante e a sensação de abandono e impotência é profunda. Parece que Deus está indiferente às lutas de seus filhos. É nesse momento que começa a haver choque entre a pressa do homem e a "aparente" demora de Deus.

O ser humano precisa aprender uma grande lição com o bambu chinês. Depois que o agricultor planta a semente do arbusto, nada se vê durante o período de cinco anos. O que pode surgir é um tímido e lento desabrochar de um diminuto broto a partir do bulbo. Durante cinco anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu. No final do quinto ano, entretanto, o bambu chinês começa a crescer até atingir a altura de 25 metros. Apesar de invisível aos olhos humanos, uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que se estende vertical e horizontalmente pela terra vai sendo construída no decorrer de todo esse período. O essencial é invisível para os olhos. A sentença está lá, o agricultor sabe que é uma realidade, basta esperar o tempo certo e tudo aparecerá naturalmente.

O que o homem parece esquecer de vez em quando é que Deus é o Senhor do tempo e Ele age na medida de precisão, por ser perfeito em tudo que faz. A grande verdade é que Deus molda seus filhos exatamente no momento da espera. Funciona mais ou menos como um estágio pedagógico em que o aprendiz precisa passar por etapas, aprender e assim ser aprovado. A seqüência é lavrar, semear, esperar a chuva, ver germinar, cuidar da lavoura e colher os frutos.

Muitas vezes Deus precisa brecar o tempo de alguém para que aconteça a reflexão de atos. O tempo desvenda o que, na maioria das vezes, não se enxerga de imediato. O fato é que a pressa do homem não altera a ordem natural das coisas. Quando se tem pressa, os tesouros passam despercebidos até quando se tropeça neles.

E Ele disse: "O reino de Deus é assim como se um homem lançasse a semente à terra, depois, dormisse e se levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse, não sabendo ele como. A terra por si mesma frutifica: primeiro a erva, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga. E, quando o fruto já está maduro, logo se lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa" (Marcos 4:26-29).

Agência Unipress Internacional
Nilbe Shlishia

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