sexta-feira, 26 de junho de 2009

ESTUDOS BÍBLICOS: CONSTANTEMENTE NO ALTAR

 

Como formadores de opinião temos o dever e a responsabilidade não de impor às pessoas o nosso ponto de vista sobre determinado assunto, mas sim de apresentar fatos e argumentos consistentes para que, a partir de uma reflexão, cada um possa tirar suas próprias conclusões.

Nesse sentido, caro leitor, gostaria de convidá-lo a uma rápida, porém, reveladora análise sobre um texto bíblico bastante popular, o Salmo 91, para que possa compreender melhor ou talvez passe a ter uma nova visão sobre o porquê de muitos, apesar de todo o esforço, não conseguirem superar os problemas, sendo levados ao desespero, à depressão, aos vícios, à marginalidade e até a morte.

Está Escrito: O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao SENHOR: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio. Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e escudo.” (Salmo 91:1-4)

Os versos acima deixam claro que quem confia e se refugia, ou seja, busca a proteção de Deus, não se cansa. Ao contrário, descansa em segurança, pois goza do amparo divino. Entretanto, a questão é: Quantos podem afirmar que verdadeiramente habitam no esconderijo do Altíssimo?

Ora, existem pessoas que crêem em Deus, têm fé, vão regularmente à igreja, mas, ainda assim, são infelizes. Há uma insatisfação interna, a sensação de que sempre falta algo, isso quando não há uma desorganização em suas vidas, seja do ponto de vista pessoal, econômico, familiar ou sentimental. Fatores geralmente agravados por pensamentos derrotistas ou complexos, como o de inferioridade. A pessoa sente-se enfraquecida diante da situação e acaba desviando sua atenção do real problema.

Em outras palavras, se gasta toda energia buscando a resolução dos problemas externos, a preservação de bens materiais, quando, na verdade, se deveria em primeiro lugar combater as idéias negativas que bombardeiam a mente, o coração e impedem que o individuo aja sua fé, ou seja, que busque em Deus o livramento e o descanso.

É como Gideão (Vide o capítulo 6 do livro de Juízes). Naquela época, os animais tinham muito valor, pois eram a moeda de troca do povo. Por isso, o segundo boi estava escondido, pois representava uma tábua de salvação. Portanto, para ele foi um grande sacrifício ter que obedecer a Deus e entregar aquele animal valioso no altar.

Jesus veio nos trazer vida em abundância (João 10:10). Mas, para ter acesso a essa promessa é preciso sacrificar a própria vontade e obedecer a Palavra de Deus. É esse sacrifício que vai acender o fogo divino dentro da pessoa. Deus é fogo consumidor (Hebreus 12:29), o único capaz de destruir todo o mal que estiver agindo na sua vida, interna e externamente. Todavia, só é possível receber esse fogo quando há uma entrega total no altar.

Ter uma boa aparência, uma boa casa, um bom casamento, uma boa condição financeira não significa que a pessoa esteja no altar. Afinal, pode-se ter tudo isso e viver ansioso, inseguro, com medo de perder.

Estar no altar é viver em sacrifício, que é sinônimo de renúncia e não de dificuldades ou miséria. Sacrificar é abrir mão da própria vontade, é entregar o que se tem de mais precioso, ou seja, a própria vida nas mãos de Deus. Somente os que se lançam de corpo, alma e espírito nos braços do Senhor, podem dizer que habitam no esconderijo do Altíssimo.


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