Por Andrea Miramontes andrea.miramontes@folhauniversal.com.br ![]() Feldman aponta pesquisas que mostram que cerca de 70% das pessoas que sofrem de enxaqueca já desejaram morrer a continuar com a dor. Por força genética ou hábitos de vida saudáveis, ele nunca teve enxaqueca. “Já tive dores de cabeça, mas nada que se compare ao sofrimento de pacientes que atendo.” 1 – Qual a diferença entre enxaqueca, dor de cabeça e cefaleia? Cefaleia e dor de cabeça são a mesma coisa. Trata-se de um dos sintomas da enxaqueca, que envolve também náuseas, vômitos, aversão à claridade, a barulhos e cheiros, além de irritabilidade e até depressão. Tudo isso em crises que variam de 3 horas a 3 dias. Tem gente com crises diárias e tem gente que teve uma só a vida inteira. Essa doença não tem idade para se manifestar. 2 – Quem tem mais enxaqueca, homens ou mulheres? As mulheres. Para cada homem, três a quatro mulheres sofrem da doença no mundo. Também há relação com o período pré-menstrual, que pode desencadear a dor. Isso porque a mudança hormonal pode gerar um desequilíbrio químico cerebral, levando à crise. 3 – Como tratar esta doença? A medicina não tem a cura da enxaqueca. Em geral, os médicos tratam os sintomas, mas não a doença. A cura está na própria pessoa, não através de remédios, mas sim de mudanças de hábitos de vida e de equilíbrio emocional. Levar uma vida saudável faz diferença e isso inclui evitar alimentos industrializados, voltar-se aos naturais e, principalmente, disciplinar o sono. Nosso organismo foi feito para dormir enquanto está escuro e não para ficar acordado até tarde com luz artificial. O sono é muito importante na fabricação de substâncias como a melatonina, que equilibra a serotonina (neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar), cujo desequilíbrio pode gerar enxaqueca, depressão e até síndrome do pânico. 4 – O que pode desencadear uma crise de enxaqueca? Tem gente que come ou bebe algo, como chocolate, vinho ou queijo, e pouco depois sente dor. Mas varia, não é certo fazer uma lista, pois o que funciona para uma pessoa não funciona para outra. Sabemos que algumas coisas influenciam a serotonina e devem ser evitadas como os alimentos refinados (farinha e açúcar) ou os industrializados. O uso de agrotóxicos na alimentação também tem uma relação direta, pois interfere nas funções biológicas e hormonais, desequilibrando o organismo (veja reportagem na págs. 14 e 15). O ideal é optar por alimentos orgânicos. 5 – O senhor prega o não uso de remédios. O que fazer, então, quando a dor é intensa? A longo prazo, remédios não funcionam mais. Durante uma crise sim, aí recomendo usar medicamentos. Mas o tratamento mais moderno envolve a minimização do uso de drogas e maximização da parceria médico-paciente, que tem que conhecer a vida da pessoa para conseguir tratá-la.6 – O fator genético conta? Muito. Conheço pessoas que dormem e comem mal, desequilibradas emocionalmente, mas que não têm enxaqueca. Eu explico isso pela genética. Não confunda com um “castigo genético”, o que é muito comum de se ouvir. Trata-se de uma predisposição, que pode ou não se manifestar ao longo da vida. 7 – Além da dor, muita gente reclama que a enxaqueca atrapalha na qualidade de vida. Quanto a doença pode prejudicar o paciente? A pessoa fica estigmatizada. Muitos médicos não entendem a doença e acreditam que os sintomas são só para chamar atenção. A pessoa chega em casa, quer descansar e não sair para jantar ou ir ao cinema. Então, ganha um estigma de chata. No trabalho, as pessoas também não entendem. Tenho pesquisas que apontam que 60% dos pacientes com enxaqueca já perderam uma grande oportunidade de trabalho por causa da doença, 80% se dizem incompreendidos pelo médico, e entre 60% e 70% já desejaram morrer a continuar com enxaqueca. 8 – O senhor diz que relaxar ajuda a amenizar uma crise. Mas como fazer isso num mundo onde todo mundo corre o tempo inteiro? Há várias formas. Um bom banho pode relaxar, assim como também já está comprovado pela ciência o poder da oração sobre o relaxamento. Em geral, as pessoas fazem tudo errado, chegam em casa e acendem a luz, ligam a televisão e estimulam a visão. A tevê causa uma estimulação no cérebro, atrasa os ritmos de produção de hormônios e a vontade de dormir. A pessoa acaba dormindo por exaustão e não porque realmente relaxou. 9 – Há quem recomende o uso de toxina botulínica do tipo A (popularmente conhecida como botox) para tratar a enxaqueca. Funciona? Trata-se de um modismo experimental e que não traz resultados tão bons como acupuntura, que deixou de ser uma medicina alternativa para se transformar em uma especialidade médica, com ação cientificamente comprovada. A técnica milenar influencia as quantidades de endorfina no cérebro, o que faz com que o paciente se sinta bem. 10 – Quanto tempo leva um tratamento de enxaqueca? Depende de cada pessoa. Não é possível prever. Depende da capacidade da pessoa em ser fiel ao tratamento, do desequilíbrio químico no organismo e do poder do organismo em se regenerar. Se é alguém debilitado por outras doenças, essa pessoa vai ter uma dificuldade maior de amenizar as crises. |
domingo, 26 de abril de 2009
ALEXANDRE FELDMAN - Quando a cabeça explode
Arquivo do blog
ASSUNTOS DO SITE
VEJA TAMBEM
Deu na Web
orientação
iurd em ação
Mensagens do Bispo
Links de noticias
Fim dos tempos
Boletins de noticias
vídeo
Testemunhos
Noticias diarias da iurd km 28
Downloads de Programas
Galeria de fotos
Vídeo mensagens
Olhar Feminino
Bispo Semanal
Dicas de sites
Fogueira Santa
Conferencia Semanal
Estudos Bíblicos
iurd internacional
Entrevistas
SALVAÇÃO
Dicas de seguranças
Fonte: Conteúdo Universal
Sua carreira
ACONTECEU NA IURD KM 28
Corrente dos 70
DICAS DE SAÚDE
REFLEXÃO
Mp3
botões
EBI
EXTRAÍDO DA FOLHA UNIVERSAL
AUDIO BISPO MACEDO
Saúde
AUDIO DA IURD KM 28
D
Papéis De Paredes
Papél de parede
CABEÇALHOS
CASAMENTO
CRISTIANE CARDOSO
Caixa de Promessas
Chamadas da semana
DEUS
DICAS
cartas
AS MAIS LIDAS
-
Firefox 3.5 chega em junho De acordo com a Mozilla, a nova versão do Firefox deve ser lançada ainda no primeiro semestre desse ano. ...