A agência International Christian Concern (ICC) soube que, em 15 de junho, um tribunal egípcio entregou uma sentença para uma mãe que luta pela custódia de seus dois filhos gêmeos. Enquanto o tribunal garantiu a custódia de seus filhos, também pediu para que eles fossem considerados muçulmanos, apesar dos adolescentes terem expressado seu próprio desejo de permanecer como cristãos.
A batalha legal pela custódia e identidade religiosa de Mario e Andrew aconteceu após o divórcio de seus pais em 2000. O pai deles abandonou a mãe por uma mulher muçulmana, e se converteu ao islã porque era mais fácil de conseguir o divórcio. Ele pediu a custódia dos meninos em 2007, e alterou a afiliação religiosa em suas certidões de nascimento de “cristianismo” para “islamismo” sem o consentimento de seus filhos.
Andrew e Mario acabaram de completar 15 anos, e agora enfrentam a batalha legal para conseguir um documento de identidade dizendo que são cristãos. Sua mãe, Camilia, disse ao ICC que oficiais do Ministério de Assuntos Internos prometeram indicar a religião dos gêmeos no documento, mas não há nenhuma garantia de isso vá acontecer.
De acordo com as leis egípcias, a religião dos cidadãos deve ser indicada em seus documentos, para se ter acesso a serviços do governo e outros, como educação, empregos e transações bancárias. Por exemplo: se no documento estiver escrito “islamismo”, pode impedir uma pessoa de receber educação cristã.
Quando o ICC perguntou a Camilia se ela iria ao tribunal para pedir documentos de identidade para seus filhos, ela disse que o governo não atenderia seu pedido.
Andrew e Mario disseram: “Amamos Jesus e acreditamos nele. Nascemos cristãos e acreditamos no cristianismo. Não vamos mudar nossa fé.”
N.S