A polícia no Laos prendeu 13 cristãos que estavam trabalhando em um vilarejo da província de Borikhamxay, no Laos, país asiático, localizado na Indochina. Eles foram interrogados pela polícia que não deu qualquer explicação pela prisão, ou pela detenção constante de cristãos na delegacia da região.
O governo laosiano aplica restrições pesadas para a maioria dos grupos religiosos, enquanto promovem o budismo e organizações budistas. Neste ano, o país ocupa a oitava posição na classificação de países por perseguição, sendo um dos lugares onde ser cristão envolve muitos riscos. As autoridades prenderam, assassinaram e negaram comida aos cristãos e famílias, para pressioná-los a negar a fé.
De acordo com informações divulgadas por agência de inteligência dos Estados Unidos, 67% da população laosiana é budista. Somente 1,5% é cristã. O problema vem se intensificando desde o ano passado quando militares destruíram templos na vila de Nonsomboon, enquanto os moradores cristãos estavam em uma reunião convocada pelos oficiais do distrito.
As autoridades pediram que pelo menos 40 famílias que moravam na vila de Ban Mai se mudassem para o novo bairro de Nonsomboon, por “questões administrativas”, de acordo com um grupo de direitos humanos chamado Human Rights Watch for Lao Religious Freedom (HRWLRF). Fontes locais afirmam que esse remanejamento forçado foi uma tentativa de controlar as atividades dos cristãos em Ban Mai, que estavam compartilhando sua fé com outras pessoas no distrito.
Anteriormente, as autoridades locais despejaram os cristãos de diversos outros bairros na região. As famílias deveriam cobrir suas despesas com a mudança, incluindo o custo da reconstrução de suas casas. (CM)
