quinta-feira, 4 de junho de 2009

Liberdade dos filhos: preocupação dos pais

 

jovens-ok

Criar filhos hoje em dia é uma missão cada vez mais difícil. À medida que eles crescem, aumentam as dúvidas no coração dos pais. Como fazer para que não trilhem caminhos errados ou não sejam atingidos pela onda de violência que aflige o mundo?

Não há pai ou mãe de filho adolescente, por exemplo, que não tenha ficado acordado durante a madrugada enquanto o jovem se diverte na rua e que só consiga dormir tranquilo depois de ouvir o barulho da chave na porta.

O drama das famílias hoje é conseguir educar os filhos num mundo tão violento. Ensiná-los a ter cuidado, sem deixar que o medo tome conta dos corações e mentes desses jovens. Cuidar da segurança sem controlar demais e vigiar sem tolher a privacidade. Afinal, os filhos não existem para ficar presos em casa, mesmo que a realidade lá fora esteja cada vez mais perigosa.

É difícil argumentar com os pais que os jovens precisam de autonomia, quando os adultos estão tão assustados com a violência que bate à porta de casa e consentem em abrir mão da própria liberdade por causa da insegurança nas ruas.

O medo da violência faz com que as famílias, principalmente as de classe média, tentem evitar que seus filhos andem nas ruas, nos transportes coletivos, que convivam com a diversidade, e frequentem a escola pública. Por causa desse comportamento excessivamente cauteloso, as crianças, principalmente as de famílias das classes média e alta, perdem vivências importantes e chegam à adolescência sem saber pegar um ônibus ou andar pelas ruas do bairro sozinhas.

Mudança de comportamento

Para o sociólogo Denis Mizne, diretor da Organização Não Governamental Sou de Paz, o medo da violência está modificando o comportamento das famílias, que procuram evitar os espaços públicos, trancam-se em condomínios, sobem muros, blindam carros e enchem sua vida de alarmes.

Na opinião do sociólogo, viver já é um risco, mas não se pode viver fugindo disso. É preciso orientar os filhos para que eles saibam se cuidar longe da paranóia. Isso pode fazer com que os jovens cresçam com medo de se relacionarem com outras pessoas, o que provoca um individualismo que se revelará muito nocivo no futuro.

Para outros especialistas, o medo generalizado da violência está prejudicando a vida até de quem nunca foi vítima de criminosos. Eles acham que não se pode mobilizar uma vida em torno do medo nem de criar os filhos numa redoma, longe de tudo e de todos. É ilusão achar que é possível evitar todos os perigos prendendo os filhos dentro de casa ou vigiando cada passo deles do lado de fora. A superproteção e o supermonitoramento não são a melhor solução para se evitar problemas no seu desenvolvimento.

Para a psicóloga e educadora Rosa Millet, entender o que se passa no mundo faz parte da educação que os pais devem dar aos seus filhos. Ela afirma que não podem crescer alheios ao seu meio, mas também devem entender que a liberdade precisa vir acompanhada de uma noção de responsabilidade.

O cuidado excessivo pode causar um efeito indesejado: o filho pode rejeitar a superproteção e furar o esquema de segurança imposto, expondo-se ainda mais aos perigos dessa vida. Desde cedo as crianças precisam ser incentivadas a tomar decisões e se responsabilizar pelos seus atos. Assim, a liberdade dos filhos ficará menos dolorosa para os pais.

Reunião da família

A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) tem reuniões especiais para as famílias todas as quintas-feiras. Durante estes encontros, os pais recebem orientações e orações específicas. Muitos são os testemunhos de quem, frequentando estas reuniões, conseguiram superar os problemas e dificuldades e hoje vivem paz em seus lares. Não perca esta oportunidade, participe!

“E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.” (Efésios. 6.4).

“Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados” (Colossenses 3.21)

Horários das reuniões em duas das principais capitais brasileiras:

Na Catedral da Santo Amaro, São Paulo
Avenida João Dias, nº 1.800
Tel: (11) 5644-5210
Corrente da Sagrada Família: 8h, 10h, 12h, 15h e 20h.

Na Catedral do Brás, São Paulo
Avenida Celso Garcia, nº 499
Tel: (11) 2178-1177
Reuniões às 7h30, 10h, 12h, 15h e 19h.

Na Catedral Mundial da Fé, Rio de Janeiro
Avenida Suburbana, nº 4.242, Del Castilho
Tel: (21) 2582-0500
Reuniões às 7h, 10h, 15h e às 19h.

Agência Unipress Internacional


Arquivo do blog

Divulgue por aí

AS MAIS LIDAS