Recordações não param de atordoar a sua cabeça devido ao que aconteceu. Se ouve uma música especial que foi marcante no seu relacionamento, os olhos se enchem de lágrimas.
Lembranças de um tempo bom que não volta mais: tardes de domingo, passeios de mãos dadas, sorrisos que não se pode ver, abraços que não se podem sentir, beijos que não se podem dar. Lidar com o fato de que tudo acabou muitas vezes é doloroso, pois o coração pede, repetidamente, para a pessoa voltar e a saudade faz doer.
É muito difícil aceitar a ausência de carinho, dedicação, compreensão, afeto e anular da sua vida todos os sonhos que planejou realizar ao lado do(a) parceiro(a) que agora já não está presente.
A psicóloga Elizabeth Pousas, graduada pela faculdade Celso Lisboa, afirma que o sexo feminino procura mais por tratamento do que o masculino. “O número de mulheres que buscam ajuda terapêutica é 90% maior do que o de homens. Isso demonstra que elas entram mais em contato com o sofrimento do que eles”, esclarece.
A melhor forma de aceitar a separação é não lembrar apenas dos momentos prazerosos, é importante recordar defeitos, opiniões contrárias, teimosia, desentendimentos e o real motivo que causou o afastamento.
Joelma Vargas, de 26 anos, jornalista, terminou recentemente um relacionamento de 4 anos. “No início foi muito difícil, principalmente porque, além de namorado, era amigo. Fiquei depressiva, mas sempre fui temente a Deus. Nos últimos meses, meu ex estava bebendo muito e a bebida sempre foi algo que desaprovei. Falei várias vezes para parar, tentei ajudá-lo, pois ele era praticamente um alcoólatra, porém não houve mudanças. Então pensei: ‘é com este homem que desejo construir uma família? Claro que não!’ Comecei a orar e pedir ao Senhor que fosse feita a vontade dEle. Chegou um momento que não aguentei e terminei”, relata.
Um bom conselho para quem pretende manter a amizade com o antigo namorado, por considerá-lo uma pessoa legal e amiga, é evitar o contato direto nos primeiros meses, mesmo que seja por telefone ou email. Não se culpar pelo término, nem pensar que foi o único a errar, que tinha defeitos, fracassou, magoou, não correspondeu à altura. A responsabilidade pelo fim é recíproca. Sentir-se o vilão da situação só faz mal para o ser humano. Além disso, achar que nunca mais vai ser feliz no amor e ter pensamentos negativos pode gerar depressão, o que algumas vezes traz graves consequências, como tentativas de suicídio.
O tratamento para se recuperar do sofrimento é baseado na construção da autoestima e da identidade perdida devido ao amor intenso. “É a reconstrução do seu eu, dos valores e da forma de enxergar a vida e, consequentemente, do modo de amar”, explica a psicóloga Elizabeth.
Se você está sofrendo devido ao fim de um relacionamento e não sabe como superar esta dor e curar o vazio que está sentindo dentro do peito, venha participar da reunião “Terapia do Amor”, que acontece todos os sábados na Igreja Universal do Reino de Deus, onde milhares de pessoas têm encontrado a cura interior para os problemas sentimentais.
Horários das reuniões:
Na iurd km 28, Teresópolis RJ
Estrada teresopolis-friburgo km 28
Reunião das mulheres de Deus as Quintas-feiras
as : 19:00 horas
Na Catedral de Santo Amaro, São Paulo
Avenida João Dias, nº 1.800
Tel: (11) 5644-5210
Jejum das Causas Impossíveis: 8h
Reunião dos Sinais: 12h
Terapia do Amor: 10h, 15h e 19h
Na Catedral do Brás, São Paulo
Avenida Celso Garcia, nº 499
Tel: (11) 2178-1177
Jejum das Causas Impossíveis: 6h, 7h30, 10h e 12h
Terapia do Amor: 15h e 19h
Na Catedral Mundial da Fé, Rio de Janeiro
Avenida Suburbana, nº 4.242, Del Castilho
Tel: (21) 2582-0500
Terapia do Amor: 14h e 19h
Por: Vanessa Sendra
Fotos dos casais: liquid library
