sexta-feira, 3 de julho de 2009

BISPO MACEDO: A Oração

 


A oração é o único canal de comunicação entre o homem e Deus. Através dela mantemos comunhão com o nosso Senhor Jesus Cristo. Quando fazemos uma oração sincera e honesta, estamos abrindo o nosso coração diante do Senhor; esta é a oração em espírito e em verdade da qual a Bíblia fala.

Ao orarmos assim, percebemos as nossas maiores necessidades e o quanto somos dependentes de Deus, além de desenvolvermos forças espirituais que nos garantem vitórias nas tentações.

Como a oração é uma expressão da alma humana para com o Seu Criador, não é necessário que ela seja erudita ou sofisticada, com lindas palavras, pois Deus sabe exatamente quem somos e o que desejamos. Precisa ser simples e objetiva, imbuída do máximo de humildade.

A oração só será eficaz, ou seja, só receberá a resposta se, ao falarmos com Deus, tivermos absoluta certeza de que Ele está com os Seus ouvidos atentos aos nossos clamores. Se isto não acontecer na hora em que estamos orando, nossas palavras serão vãs. Por isso mesmo, o ambiente no qual devemos orar deve ser propício, afim de podermos nos concentrar naquilo que estamos fazendo, com todo o fervor do coração.

Quando o Senhor Jesus ensinou aos seus discípulos a oração do Pai Nosso, não era a Sua intenção que nós a usássemos literalmente todas as vezes em que desejássemos falar com Deus. Pelo contrário; Ele quis deixar o modelo de como devemos nos comunicar com o nosso Pai Celestial.

São muitos os aspectos de uma oração, mas vamos simplificá-los e dividi-los em três partes:

1ª Adoração
2ª Pedido
3ª Agradecimento

A adoração é essencial para que se possa entrar na presença de Deus em oração. Ela enriquece a nossa humildade, além de mostrar a sinceridade da alma dignificando, honrando e magnificando ainda mais o nosso Senhor e Deus. Ao entrarmos na presença do Senhor adorando, estamos reconhecendo a Sua santidade.

Eis alguns exemplos de orações que alcançaram os objetivos: a oração de Ezequias (2 Reis 19.14-19); a oração de Elias 91 Reis 18.36); a oração de Davi (Salmos 8.9-19); a oração do Senhor Jesus (Mateus 6.9); a oração da Igreja Primitiva (Atos 4.24-310; a oração do leproso (Mateus 8.2); a oração de uma mulher cananéia (Mateus 15.22); a oração de Jairo (Marcos 5.22,23).

Em todas essas orações verificamos que a adoração foi a primeira coisa que se fez. Neste mundo vil, onde não existe uma só pessoa perfeita, há honrarias por parte daqueles que se consideram inferiores para com os seus superiores. Por exemplo: os juízes são honrados com um “meritíssimo”; os presidentes, senadores, deputados, governadores, prefeitos, etc., são tratados com uma “excelência”. Com muito razão devemos entrar na presença de Deus com todas as honras, glórias e louvores que pudermos dar, pois Ele é digno de toda a nossa adoração!

Nossa adoração também provoca milagres extraordinários em nossas vidas. Foi o que aconteceu com os apóstolos Paulo e Silas, quando estiveram presos e agrilhoados. Eles começaram a orar e cantar louvores a Deus, enquanto os companheiros de prisão escutavam.

De repente, por volta da meia-noite, sobreveio um terremoto, o qual sacudiu os alicerces da prisão da prisão. Abriram-se todas as portas e soltaram-se as cadeias de todos que ali se encontravam (Atos 16.24-26). A verdade é que os louvores ministrados a Deus são o Seu alimento.

Assim como o perfume das flores atrai as abelhas, nosso louvor e adoração, tal qual incenso, atrai a presença de Deus até nós. Por isso mesmo, antes de fazermos qualquer pedido ao Senhor, devemos atraí-lo como os nossos louvores.


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