quinta-feira, 11 de junho de 2009

A inveja não deixa ninguém ser feliz


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Roberto Birindelli, ator que integra o elenco da novela “Poder Paralelo”, da Rede Record, confessou recentemente em depoimento à uma revista de atualidades que precisou lutar muito para combater o sentimento de inveja que tomou conta dele durante muito tempo. Desde os tempos de escola que ele via este sentimento tomar conta do seu coração, já invejando os colegas de classe que conseguiam conquistar as colegas mais bonitas. Com o passar do tempo, o sentimento mudou de rumo, mas continuou a incomodar sua vida. Ele sofria quando um colega ator conseguia um teste para o melhor papel de uma produção.

Com o tempo, Birindelli aprendeu a lidar com o sentimento e aos poucos a inveja foi trocada por uma autovalorização, fruto de muita meditação e ajuda espiritual.

Para o psiquiatra José Thomé, da Associação Brasileira de Psiquiatria, além da insegurança, a baixa autoestima, o sentimento de incapacidade e a sensação de injustiça são características comuns dos invejosos. Ele explica que pessoas bem resolvidas e esclarecidas tendem a ter menos inveja dos semelhantes.

A psicanalista austríaca Melanie Klein definiu na obra “Inveja e Gratidão”, um dos principais estudos já feitos sobre o tema, o comportamento de quem vive intensamente esse sentimento. Ao mesmo tempo em que o ciúme é querer manter o que se tem e a cobiça é desejar aquilo que não lhe pertence, a inveja é não querer que o outro tenha. Todo mundo, em algum momento da vida, já sentiu vontade de ser como alguém. Há até um lugar no cérebro reservado para a inveja. Pela primeira vez, uma pesquisa científica mostra onde ela e o shadenfreude - palavra alemã que dá nome ao sentimento de prazer que o invejoso experimenta ao presenciar o infortúnio do invejado - são processados na mente humana.

O neurocientista japonês Hidehiko Takahashi, do Instituto Nacional de Ciência Radiológica, em Tóquio, publicou recentemente o estudo “Quando a sua Conquista É a minha Dor e a sua Dor É a minha Conquista”, na famosa revista científica americana Science. Por meio de ressonância magnética realizada em 19 voluntários (dez homens e nove mulheres), na faixa etária dos 20 anos, o cientista conseguiu identificar onde os sentimentos são processados no cérebro. Ao sentir inveja, a região do córtex singulado anterior é ativada.

Takahashi afirma que a inveja é uma emoção dolorosa que se estabelece no estriado ventral, parte do cérebro, exatamente onde se processa a sensação de prazer. “O invejoso fica realizado com a desgraça do invejado”, diz o pesquisador. Dessa comparação nasce a inveja, especialmente quando as pessoas são muito parecidas. Ou seja, é mais comum uma mulher se incomodar com outra, da mesma faixa etária e profissão, do que com alguém com características totalmente diferentes. “Trata-se de um sentimento caracterizado pela sensação de inferioridade”, explica o neurocientista Takahashi. “Quando há essa sensação, é porque houve comparação e a pessoa perdeu.”

Já a psicóloga Sueli Damergian, professora da Universidade de São Paulo (USP), acredita que a inveja é sempre fruto da admiração. Um sentimento que até pode funcionar como impulso para o desenvolvimento, mas se o impulso destrutivo for muito forte, o invejoso passa a viver a vida do outro e isso pode ser danoso tanto para ele quanto para o invejado.

Para os especialistas, quem sofre do mal da inveja é capaz de caluniar, perseguir, e, em casos mais extremos, até desejar a morte do invejado. E pode até apresentar quadro depressivo, autodestrutivo, agressividade e tendências suicidas.

Pesquisa das universidades de Warwick e Oxford, na Inglaterra, mostra que nem sempre se inveja a maneira de ser do rival, mas suas posses. E que a inveja é um sentimento muito comum no ambiente de trabalho. A psicóloga Glaura Maria Verdiani, publicou uma tese de mestrado “Um Estudo sobre a Inveja no Ambiente Organizacional”, onde relata ser muito provável que esse sentimento esteja impregnado em 100% das relações profissionais.

Reuniões especiais

A Igreja Universal do Reino de Deus tem reuniões especiais para estes e outros tipos de problemas que aormentam a vida das pessoas. Durante estes encontros, são ministradas orientações e orações específicas de libertação. Procure uma IURD maias próxima de você!

Horários das reuniões em duas das principais capitais brasileiras:

Na Catedral da Santo Amaro, São Paulo
Avenida João Dias, nº 1.800
Tel: (11) 5644-5210
Reunião às 8h, 10h, 12h, 15h e 20h.

Na Catedral do Brás, São Paulo
Avenida Celso Garcia, nº 499
Tel: (11) 2178-1177
Reuniões às 7h30, 10h, 12h, 15h e 19h.

Na Catedral Mundial da Fé, Rio de Janeiro
Avenida Suburbana, nº 4.242, Del Castilho
Tel: (21) 2582-0500
Reuniões às 7h, 10, 15h e às 19h

Agência Unipress Internacional

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