Estudo divulgado pela Economist Intelligence Unit (EIU) – o setor de pesquisas da revista The Economist – traz Rio de Janeiro e São Paulo empatados na 92ª posição em ranking que avaliou quais cidades do mundo oferecem as melhores condições de vida levando-se em consideração aspectos como estabilidade, serviços de saúde, cultura, ambiente, educação e infraestrutura.
Foram pesquisadas 140 cidades e, dentre estas, Vancouver recebeu a melhor nota (98), segundo critérios de avaliação que atribuem valores que vão de 0 a 100. À metrópole canadense, seguem-se Viena, na Áustria, e Melbourne, na Austrália. De acordo com o estudo, Harare, no Zimbábue, é a cidade que oferece a pior qualidade de vida. Daca, em Bangladesh, e Argel, na Argélia, vêm em seguida.
Buenos Aires (61ª), Santiago (64ª) e Montevidéu (66ª) foram as melhores colocadas dentre as cidades latino-americanas incluídas na avaliação.
De acordo com o critério divulgado pelos organizadores da pesquisa, cidades com nota superior a 80 apresentam “poucos ou nenhum desafio para os altos padrões de vida”. Já aquelas com pontuação inferior a 50 enfrentam “desafios diários à qualidade de vida”.
Segundo o estudo, a instabilidade – proporcionada em grande medida pelos altos índices de violência – é um dos fatores responsáveis pela má colocação das cidades latino-americanas.