quinta-feira, 4 de junho de 2009

Evangélicos ficam sem água e luz

 

chiapas1Duas famílias cristãs estão sem água encanada e eletricidade há um ano e meio no município de Zinacantán, no estado de Chiapas, no México. As famílias dos cristãos Mariano Pérez López e José Pérez López estão sem esses serviços por não cooperarem com a celebração católica tradicionalista da cidade.

Em represália à participação das famílias nos cultos evangélicos, as autoridades da comunidade de Shulvo obrigaram as duas famílias a cooperarem com estas promovidas pela Igreja Católica, cortando o suprimento de água e eletricidade.

Embora o governo esteja abastecendo as famílias com água por meio da Secretaria de Assuntos Religiosos, o armazenamento da água ainda é um problema já que elas não dispõem de reservatórios para guardar o líquido e se não controlarem o uso, as famílias podem ficar sem água antes de o novo abastecimento chegar.

Elas estão procurando formas de construir um reservatório para água pluvial a fim de terem uma reserva. É uma prática comum coletar a água das chuvas nessas regiões onde não existe acesso a rios.

Ao longo dos últimos sete meses, funcionários da Secretaria de Assuntos Religiosos têm dialogado com a prefeitura de Zinacantán, mas não estabeleceram uma data para resolver esse problema de intolerância religiosa. Nessa comunidade, não há registro de casos de violência contra cristãos.

Os chefes de Shulvo afirmam que, segundo um acordo comunitário assinado, todos devem participar dos festivais católicos. Quando questionados sobre esse acordo, eles apenas responderam que ele foi feito há muitos anos, mas continua sendo respeitado.

No entanto, não há provas materiais que comprovem isso. Atualmente, eles estão trabalhando na produção de um acordo para que possam confirmar suas atitudes contra os cristãos.

Esse método de oprimir cristãos evangélicos se tornou comum em Chiapas. Há agora cinco comunidades que cortaram o abastecimento de água e energia elétrica de 22 famílias cristãs.

Recentemente, 38 famílias sofreram ameaças desse tipo na comunidade de Nachij. Elas ainda não foram privadas dos serviços públicos, na esperança de que se comprometam com a comunidade.


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