terça-feira, 9 de junho de 2009

BISPO MACEDO: Voo 477: o poder da oração na hora da dor

 

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O anúncio do resgate de corpos de passageiros do voo 477, da Air France, no Oceano Atlântico levou muitas famílias, durante o fim de semana, ao Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde a Polícia Federal coletou amostras de saliva e de fios de cabelo para ajudar na identificação das vítimas. A coleta de material genético dos parentes de passageiros deve terminar hoje (8).

No hotel, os parentes que souberam dos resgates antes do anúncio oficial manifestaram diversos tipos de reação. Para Maarten Van Sluis, o resgate dos corpos representa um alívio. Ele disse que a informação “deu ânimo” às famílias, mas afirmou que possivelmente os parentes não precisem ir a Recife para reconhecer os corpos. Ele informou que o reconhecimento poderá ser feito “com o auxílio de fotografias repassadas pelas equipes de busca”.

Alguns familiares que não estão hospedados no Windsor, após participarem da coleta de material para exame de DNA, disseram preferir que os corpos não tivessem sido encontrados. “Achava melhor que deixassem onde está, porque é muito doloroso esse resgate. Tem sido muito difícil para nós”, afirmou Iza Furtado Santana, mãe de uma das vítimas.

A expectativa dos 30 parentes instalados no Hotel Windsor é a de permanecer no local durante a semana. Eles ainda não foram avisados sobre a possibilidade de serem transferidos. O Airbus A330-200 da Air France desapareceu no Oceano Atlântico na noite de domingo (31) após deixar o Rio com destino a Paris, com 228 pessoas a bordo.

Dezesseis corpos já foram resgatados

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As equipes de resgate brasileiras e francesas recuperaram no Oceano Atlântico 16 corpos de vítimas do Airbus que desapareceu, segundo informações oficiais da Marinha e da Aeronáutica, ratificando a informação divulgada ontem (7) de que seriam 17 o número de corpos retirados do oceano.

O chefe da divisão de relacionamento com a imprensa da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-coronel aviador Henry Wilson Munhoz Wender, explicou em entrevista coletiva que a Marinha resgatou nove corpos, enquanto os outros sete foram recuperados pela fragata francesa “Ventôse”.

As autoridades também informaram que a Air France confirmou que o número de série de um assento de cor azul recuperado este sábado em alto-mar corresponde ao Airbus, que desapareceu dos radares há uma semana durante um voo entre Rio de Janeiro e Paris.

“Já não há dúvida de que todas as partes que estão sendo encontradas são do voo acidentado”, declarou Munhoz Wender em entrevista coletiva.

Munhoz Wender disse que “outros corpos foram avistados” pelas equipes de resgate que estão na área em que ocorreu o desastre, onde operam hoje cinco navios e 12 aviões brasileiros, além de duas aeronaves e uma fragata francesas.

Os corpos e os objetos recuperados até agora em alto-mar serão transferidos ao Recife, onde funciona um dos dois postos de comando instalados pelas autoridades para os resgates.

Durante as tarefas realizadas na madrugada de ontem (07), outro assento foi encontrado, além de “partes das asas e da estrutura do avião, (…) máscaras de oxigênio e centenas de objetos” que presumivelmente correspondem ao Airbus, disse o tenente-coronel aviador.

As buscas continuam concentradas em torno de um raio de 220 quilômetros traçado a partir do ponto onde se acredita que o avião caiu, situado a 704 quilômetros do arquipélago brasileiro de Fernando de Noronha (PE) e próximo aos penhascos desabitados de São Pedro e São Paulo (PE).

Munhoz Wender ratificou que a “prioridade” é a recuperação dos corpos, com o objetivo de dar uma resposta rápida aos familiares das vítimas, os quais em parte estão concentrados em um hotel no Rio de Janeiro.

Os responsáveis pelo resgate se negaram a falar sobre o estado em que se encontram os cadáveres após uma semana no mar e disseram que esse tipo de informação não será dada porque “não é de interesse público”. No entanto, alguns familiares das vítimas disseram que, segundo as autoridades os informaram, “seria possível identificá-los por fotos”.

Os peritos da Polícia Federal que farão a identificação dos corpos estão desde ontem no Recife e contam com amostras genéticas dos familiares das vítimas, que foram recolhidas no Rio de Janeiro nos últimos dias.

Fontes oficiais disseram que, apesar de já haver material “suficiente” para confirmar o desastre, ainda não há nada encontrado que possa ajudar a identificar as causas do acidente, que serão investigadas pela França.

Até agora, a Air France só confirmou que o avião chegou a emitir automaticamente 24 sinais de anomalias em seus sistemas durante os quatro minutos anteriores a seu desaparecimento dos radares.

As caixas-pretas serão os elementos-chave para determinar as causas do ocorrido. Segundo as autoridades, elas podem estar no fundo do Oceano Atlântico, a cerca de quatro mil metros de profundidade.

Alívio que vem pelo poder da oração
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Para quem tem fé no poder da oração, que ore por essas famílias que tanto sofrem pela perda de seus entes queridos nessa tragédia. Esse é o momento de declarar a fé em Cristo e de manter o compromisso com a Palavra de Deus, apesar da dor pelo trágico acontecimento. É nos textos do Livro Sagrado que encontramos o caminho para a paz, a esperança e para adquirirmos uma vida plena, seja qual for a situação em que nos encontramos hoje.

Em uma Reunião dos Filhos de Deus, na Catedral da Fé de Santo Amaro - Zona Sul da capital paulista, bispo Macedo explicou que “ao falarmos com Deus com sinceridade, invocando-O de todo o coração, os céus vêm até nós”. Ele ensinou que as pessoas que possuem uma fé sobrenatural devem ter consciência de que a oração é uma arma poderosa, capaz de sobrepujar qualquer dificuldade.

Além disso, a oração daqueles que estão no fundo do poço é ainda mais poderosa, segundo o bispo Macedo. Ele citou a passagem em que o apóstolo Paulo afirma: Porque quando estou fraco, então é que sou forte. (2 Coríntios 12.10)

“Na nossa fraqueza e debilidade, quando apelamos para esse Deus invisível, trazemos a força Dele para nós”, concluiu bispo Macedo.

Agência Unipress Internacional / EFE


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