Quando Jesus passou por aqui encontrou um povo doente, corrompido pelo pecado e totalmente descrente de Deus. Poucos eram os que ainda guardavam a fé. Os homens eram soberbos e o templo estava lotado de doutores da lei que constantemente oravam nas praças públicas com o objetivo de mostrar a sua “santidade” para todo o povo.
A adoração genuína do tempo de Davi já havia se apagado do coração de quase todos os judeus. Embora exaltassem a memória de Abraão, Moisés e outros profetas, não agiam segundo eles.
Havia, porém, um grupo de pessoas em Jerusalém naquela época que divergia da maioria. Eram os famintos de Deus, pessoas que queriam mais do que somente escutar o que estava escrito nos papiros. Pessoas dispostas a adorar, amar, conversar, fazer de Deus o seu melhor amigo. Dessas pode-se citar Maria, mãe de Jesus, Maria Madalena, Lázaro e suas irmãs, os discípulos, Zaqueu, e todos aqueles que, ao conhecer o amor de Deus, se entregaram sem reservas em suas mãos.
Apesar de Jesus pregar para milhares de pessoas, muitas das que o escutaram somaram-se à multidão daqueles que gritaram: “Crucifica-o e solta Barrabás!” Jerusalém não percebeu de quem se tratava e muito menos da seriedade do que estava fazendo. Quando Jesus, em um último recurso na cruz, disse: “Pai, perdoa porque não sabem o que fazem”, estava tratando com Deus exatamente dessa questão. Jerusalém não teve paz até os dias de hoje.
O momento se repete e parece que as pessoas não conseguem observar a proximidade de Deus. Há um espírito de avivamento rondando esse século e muitas pessoas não conseguem enxergar ou sentir absolutamente nada.
Os que estão presos ao ramo da videira não estão interessados somente nas verdades, mas também nas revelações. A verdade trata de onde Deus esteve e a revelação de onde está AGORA.
Não se trata de servir bem a Deus, de ter um caráter digno, ser bondoso ou comprometido com a igreja local. Aqui está se falando de intimidade com Deus. Somente esta proximidade pode abrir os olhos do coração do homem, permitindo que ele veja o que está ao seu redor.
Se um homem deixa de se alimentar durante um dia inteiro, seu organismo certamente se sentirá fraco. O alimento do espírito é a Palavra de Deus. Se o dia tem 24 horas e nem 1 hora desse dia pode ser ofertado a Deus em oração, leitura da Bíblia ou jejum, o espírito está doente.
“Por essa razão o mundo se encontra cada vez mais violento. “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes”. (2Timóteo 3:1)