terça-feira, 26 de maio de 2009

Quando a vida vira fumaça



fumante-ok

Fernanda Calegari, 25 anos, vive uma situação preocupante. Ela viu seus avós e duas tias morrerem de enfisema pulmonar, mas ainda não se conscientizou dos perigos provocados por esta doença que é resultado do vício de fumar. E continua tragando cada vez mais, tentando ignorar que com o cigarro na boca sua perspectiva de vida está sendo reduzida a cada dia que passa.

O enfisema é uma doença resultante da destruição gradual e progressiva dos alvéolos pulmonares. Os pulmões são constituídos por bolsas microscópicas extremamente finas que permitem a passagem do oxigênio para o sangue. Os alvéolos são minúsculas estruturas esponjosas e elásticas, através dos quais ocorre a oxigenação do sangue. Os especialistas já concluíram que o fumo é a principal causa do enfisema, embora o contato com outras substâncias, como poluentes do ar e vapores químicos, também possa provocar o surgimento da doença.

Em uma pessoa acometida por enfisema, os alvéolos se transformam em bolsas rígidas, grandes e de parede espessada, que aprisionam o ar em seu interior. É como se fossem balões de aniversário velhos, sem elasticidade, que não conseguem se esvaziar completamente. Geralmente, o primeiro indício da doença é a falta de ar. Subir qualquer lance de escada começa a se tornar um verdadeiro sacrifício, já que falta fôlego, e até para falar a pessoa encontra dificuldades. Segundo os médicos, as primeiras alterações do fôlego costumam ser sutis, a pessoa vai se acostumando com elas e procura encontrar outros meios para justificá-las, tudo para não ter que largar o cigarro, o verdadeiro causador dos problemas.

Gripes e resfriados ficam mais frequentes nas pessoas portadoras do mal, o que podem provocar complicações infecciosas como bronquites, sinusites e pneumonias.

Segundo a Dra. Mônica Barbosa, quanto maior o número de cigarros fumado ao longo dos anos, maior a probabilidade de desenvolvimento da doença, maior a velocidade de progressão e a precocidade do aparecimento dos sintomas.

Chiado no peito, respiração ofegante e tosse crônica com secreção são sintomas inseparáveis do enfisema. A medida em que a falta de ar se agrava, tornam-se mais intensos. Nas fases finais da doença, o paciente vai perdendo o fôlego e qualquer atividade anteriormente insignificante, como fazer a barba, tomar banho e até fazer as refeições, exige grande esforço. Nessa fase, a secreção pulmonar é espessa e abundante, o que agrava ainda mais o quadro, e o paciente passa a depender de oxigênio artificial para viver, pois não consegue mais realizar qualquer atividade se não tiver o equipamento ao seu lado.

Superando o vício

Quem decidiu fugir deste triste destino foi Maria Eulália Silveira. Ela começou a fumar aos 12 anos e durante 14 anos dedicou grande parte da sua vida ao vício. Levava cigarros até para a sala de aula para fumar nos intervalos e foi como fumante que começou a frequentar as reuniões promovidas pela Igreja Universal do Reino de Deus.

Dentro da IURD, Eulália foi informada da existência de um culto realizado aos sábados, dedicado à libertação de viciados. Depois de um mês de orações, ela conseguiu se livrar do vício e nunca mais colocou um cigarro na boca.

A exemplo de Eulália, muitos têm testemunhado vitória sobre este e oturos vícios, que destróem a saúde das pessoas. Por isso, é cada vez maior o número de frequentadores da Corrente dos 70, realizada na Igreja Universal todas as terças-feiras.

Horários das reuniões
Na Catedral da Santo Amaro, São Paulo
Avenida João Dias, nº 1.800, tel: (11) 5644-5210. Corrente dos 70: 8h, 10h, 12h, 15h e 20h.

Na Catedral do Brás, São Paulo
Avenida Celso Garcia, nº 499, tel: (11) 2178-1177. Reuniões às 7h30, 10h, 12h, 15h e 19h.

Na Catedral Mundial da Fé, Rio de Janeiro
Avenida Suburbana, nº 4.242, Del Castilho, tel: (21) 2582-0500. Reuniões às 7h, 11h30, 15h e às 19h.

Agência Unipress Internacional

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